A pesquisa "Consumo em Tempos de Crise", realizada pelo Observatório de Sinais, está em destaque hoje, 27/04, no jornal Valor Econômico. Seguem anexos dois arquivos pdf com o artigo, para seu conhecimento, lembrando que esse estudo, complementado por outros procedimentos de pesquisa, resultou no Trends Pack Especial: Reduzindo Riscos Mapa de Navegação Para a Crise, com 8 novas tendências idealizadas especificamente para ajudar as empresas a atravessar o atual momento de turbulências e, ao mesmo tempo, projetar o futuro próximo de negócios, marcas, produtos e serviços.
Atenciosamente,
Myris VerardiAssessoriaObservatório de SinaisTel/Fax 11 5594-3628www.observatoriodesinais.com.brhttp://blog.observatoriodesinais.com.br
segunda-feira, 27 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Compulsão de compras
COMPULSÃO É TEMA DE PESQUISA NA USCS
Viciados em compra, sexo, internet e comida são ouvidos por jornalistas
Pesquisa acadêmica realizada pela USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul - que teve como produto final um documentário para rádio - mostrou um pouco do cotidiano de pessoas que apresentam algum tipo de compulsão. Os jornalistas Aline Amaral, Bruno Araújo, Carla Itália, Daniel Ghigiarelli, Fabíola Primilla, Fernanda Teixeira, Maria Fernanda Espinosa e Vinícius Vicente são os responsáveis pelo trabalho intitulado “Repetição Doentia” que entrevistou profissionais de saúde e pacientes com variações desse tipo de distúrbio.
O estudo permitiu aos pesquisadores manter contato com instituições de renome que lidam com o assunto compulsão, entre elas o Programa de Orientação e Apoio à Dependentes (PROAD) e o Programa de Orientação e Assistência aos Transtornos Alimentares (PROATA), ambos ligados à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); o Projeto Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo (PROTOC), o Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulin) e o Ambulatório de Ansiedade da Infância e na Adolescência (Ambulansia), todos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo.
A compulsão designa distúrbios como a repetida vontade de fazer compras ou de praticar sexo, por exemplo, e a característica básica dessa doença é a pressão interna, que faz com que o paciente se sinta atraído por um desejo de realizar uma ação que inicialmente gera prazer, mas depois provoca forte sentimento de culpa, podendo causar a depressão.
De acordo com os pesquisadores da USCS, só na cidade de São Paulo – onde o estudo foi feito – há mais de 200 grupos de ajuda, como os Jogadores Anônimos (JA), Comedores Compulsivos Anônimos (CCA), Devedores Anônimos, Dependentes de Amor e Sexo Anônimos (DASA), entre outros. A pesquisa focou os grupos que tratavam de apenas alguns transtornos, entrevistando diversos personagens, sendo quatro com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), cinco com compulsão alimentar, seis que praticavam sexo compulsivo, seis com compulsão para jogos, cinco para internet e seis para as compras (oneomania).
Para conhecer um pouco de cada doença abordada, vários especialistas foram consultados, entre eles Regina Wielenska – terapeuta analítica comportamental da Associação de Portadores de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obsessivo-Compulsivo; Juliana Bizeto e Dartiu Xavier da Silveira, ambos psiquiatras do PROAD e Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do projeto Sexualidade (Prosex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (HC-FMUSP).
Para o jornalista Daniel Ghigiarelli, a pesquisa foi um aprendizado não só sobre o tema, mas também o lidar com os portadores dessas patologias. “As pessoas compulsivas são tímidas, sofridas. Ninguém gosta de contar seus problemas para desconhecidos. Tentei não me envolver com seus problemas, seus lamentos, mas a cada entrevista era um novo peso de tentar realizar um trabalho digno, para defender essas pessoas que relataram suas vidas sofridas para mim, confiando no meu ideal”, observa Ghigiarelli.
O rádio-documentário fruto da pesquisa do grupo orientado pelo professor Roberto Araújo está disponível para consulta no campus I da USCS (av. Goiás, 3.400 – São Caetano do Sul).
Contato com os autores:
e-mail: danielghigi@gmail.com
Viciados em compra, sexo, internet e comida são ouvidos por jornalistas
Pesquisa acadêmica realizada pela USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul - que teve como produto final um documentário para rádio - mostrou um pouco do cotidiano de pessoas que apresentam algum tipo de compulsão. Os jornalistas Aline Amaral, Bruno Araújo, Carla Itália, Daniel Ghigiarelli, Fabíola Primilla, Fernanda Teixeira, Maria Fernanda Espinosa e Vinícius Vicente são os responsáveis pelo trabalho intitulado “Repetição Doentia” que entrevistou profissionais de saúde e pacientes com variações desse tipo de distúrbio.
O estudo permitiu aos pesquisadores manter contato com instituições de renome que lidam com o assunto compulsão, entre elas o Programa de Orientação e Apoio à Dependentes (PROAD) e o Programa de Orientação e Assistência aos Transtornos Alimentares (PROATA), ambos ligados à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); o Projeto Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo (PROTOC), o Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulin) e o Ambulatório de Ansiedade da Infância e na Adolescência (Ambulansia), todos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo.
A compulsão designa distúrbios como a repetida vontade de fazer compras ou de praticar sexo, por exemplo, e a característica básica dessa doença é a pressão interna, que faz com que o paciente se sinta atraído por um desejo de realizar uma ação que inicialmente gera prazer, mas depois provoca forte sentimento de culpa, podendo causar a depressão.
De acordo com os pesquisadores da USCS, só na cidade de São Paulo – onde o estudo foi feito – há mais de 200 grupos de ajuda, como os Jogadores Anônimos (JA), Comedores Compulsivos Anônimos (CCA), Devedores Anônimos, Dependentes de Amor e Sexo Anônimos (DASA), entre outros. A pesquisa focou os grupos que tratavam de apenas alguns transtornos, entrevistando diversos personagens, sendo quatro com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), cinco com compulsão alimentar, seis que praticavam sexo compulsivo, seis com compulsão para jogos, cinco para internet e seis para as compras (oneomania).
Para conhecer um pouco de cada doença abordada, vários especialistas foram consultados, entre eles Regina Wielenska – terapeuta analítica comportamental da Associação de Portadores de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obsessivo-Compulsivo; Juliana Bizeto e Dartiu Xavier da Silveira, ambos psiquiatras do PROAD e Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do projeto Sexualidade (Prosex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (HC-FMUSP).
Para o jornalista Daniel Ghigiarelli, a pesquisa foi um aprendizado não só sobre o tema, mas também o lidar com os portadores dessas patologias. “As pessoas compulsivas são tímidas, sofridas. Ninguém gosta de contar seus problemas para desconhecidos. Tentei não me envolver com seus problemas, seus lamentos, mas a cada entrevista era um novo peso de tentar realizar um trabalho digno, para defender essas pessoas que relataram suas vidas sofridas para mim, confiando no meu ideal”, observa Ghigiarelli.
O rádio-documentário fruto da pesquisa do grupo orientado pelo professor Roberto Araújo está disponível para consulta no campus I da USCS (av. Goiás, 3.400 – São Caetano do Sul).
Contato com os autores:
e-mail: danielghigi@gmail.com
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